quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Melhores Universidades 2009 - Estatística



Mesmo passando tanto tempo na Universidade Estadual Paulista (8 anos), tenho orgulho de ter feito este curso, que agora ganhou mais uma estrela para coleção. Parabéns estatísticos da UNESP, campus de Presidente Prudente/SP e de todo o Brasil pela escolha dessa profissão tão maravilhosa e intrigante ao mesmo tempo.

SUGESTÃO: Tornem o curso mais prático!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

DE OLHO NOS NÚMEROS


Não é só o IBGE e os institutos de pesquisa que empregam estatísticos. Esses profissionais têm sido contratados por empresas para trabalhar em diferentes departamentos como:


Recursos humanos - A responsabilidade do estatístico é calcular e projetar, por exemplo, os gastos futuros com planos de saúde e previdência privada.


Departamento financeiro - Sua expertise ajuda a analisar os números da companhia e os processos de produção para tentar reverter prejuízos ou melhorar os resultados.

Departamentos de produção - O desafio é aperfeiçoar os processos produtivos, medindo, entre outras variáveis, a produtividade de uma máquina por hora, além de avaliar a qualidade dos produtos, checando informações sobre itens fabricados com defeitos.

A vez dos estatísticos

As empresas descobriram que o estatístico aponta caminhos para aumentar o lucro, mas faltam profissionais no mercado

Por Renata Avediani

Você já imaginou quantas análises estatísticas são feitas antes do lançamento de um novo medicamento? É preciso testar exaustivamente a ação do remédio, reunir os resultados dos testes, organizar as informações e só depois concluir se a droga pode ser comercializada. A análise de dados está presente até em uma simples ligação telefônica que a administradora de cartão de crédito faz para você. A companhia cruza informações como sexo, renda mensal e hábitos de consumo para oferecer um produto na medida certa. E quem faz todo esse trabalho? O estatístico. Um profissional que as empresas vêm descobrindo que pode transformar pilhas de números e gráficos em informações que servirão para reduzir custos e aumentar os lucros. O problema é que falta gente qualificada no mercado.
Uma explicação para isso é o reduzido número de alunos nos cursos de estatística e a falta de informações sobre o campo de atuação desse profissional. Para cada estatístico que se registra no Conselho Federal de Estatística, há pelo menos mil engenheiros pedindo registro no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Aliás, até aqui engenheiros vinham cumprindo as funções que agora algumas organizações entregam na mão do pessoal de estatística.
É assim na Vivo, operadora de telefonia celular. Ali, a divisão de garantia de receita é gerenciada pela estatística Marcella Macedo, de 29 anos, de São Paulo. "Escolhi estatística porque gostava de contas e acabei conhecendo o curso por acaso", diz. "O bom da profissão é que dá para trabalhar em qualquer setor, basta ter raciocínio lógico, saber lidar com informações e ter curiosidade de entender como e por que as coisas acontecem." Marcella é responsável por analisar dados que possam ajudar a reverter as perdas financeiras da Vivo. Ela tem conseguido bater suas metas e manter-se em ascensão profissional, tanto que convenceu a irmã e o primo a seguirem a mesma carreira.
Os ventos sopram a favor também para quem quer trocar de carreira para se especializar na área. A procura por esses profissionais tem crescido junto com o avanço tecnológico, que permite que mais dados sejam armazenados e avaliados rapidamente, agilizando as decisões da empresa. "Nenhuma companhia decide nada de importante sem avaliar bastante os riscos e as oportunidades. Quem faz isso com muita precisão são os estatísticos", diz José Ferreira de Carvalho, consultor e professor da Unicamp. Os empregos estão em todos os setores, principalmente nas instituições financeiras, e os salários médios são de 4 000 reais. "Tivemos de esperar 12 meses para conseguir preencher uma posição", diz a estatística Érika Rollim, de 31 anos, diretora de marketing e serviços ao cliente do SAS Brasil, empresa de software e consultoria estatística, de São Paulo.
Para suprir a ausência desses profissionais, Carlos Rodrigo Formigare, de 34 anos, estatístico do Unibanco, que dirige a área de cartão de créditos da empresa, o Unicard, ajudou a montar um curso de modelagem estatística — técnica usada pelo departamento para traçar o perfil dos clientes e customizar serviços. O curso tem seis módulos, que duram nove meses, e já especializou mais de 300 profissionais, entre engenheiros, administradores e economistas, nos últimos oito anos. "O estatístico sai da faculdade sem visão básica de gestão e outros conhecimentos para assumir cargos de liderança. Nesse ponto, os outros profissionais saem na frente", diz Carlos. Ele aposta que, se essa lacuna for diminuída, haverá estatísticos em cargos de gerência nos próximos cinco anos. Palavra de quem entende de probabilidade.
Fonte: Revista Você S/A. edição 108, mercado - notícias e tendências do mundo do trabalho

6 razões para acreditar que a Estatística é a profissão do futuro

O Google guarda cerca de 4 petabytes de dados (1 petabyte = 1000 terabytes). A capacidade de um HD dobra a cada dois anos. US$ 12 bilhões sào gastos por ano com pesquisas que geram informações capazes de aumentar em até 100% o lucro de uma empresa. Dois milhões de pessoas vão ler esta matéria. Menos de 500 virarão estatísticos. Conheça agora as 6 razões para acreditar que a Estatística é a profissão do futuro:
1. DÁ PARA TRABALHAR ONDE VOCÊ QUISER
O Estatístico pode trabalhar desde área de esportes, política, combate a pobreza, análises arqueológicas, movimentações financeiras, qualidade, comparações de preços, diagnóstico de doenças, rendimento de produtos e/ou pessoas; enfim, onde há números para serem analisados, há necessidade de um estatístico.
O novo Estatístico é alguém que sabe conjugar, projetar e interpretar todos os dados já disponíveis para tirar conclusões reveladoras.

2. O PRÓXIMO EINSTEIN SERÁ UM ESTATÍSTICO

Em vez de imaginar hipóteses para serem provadas, será mais fácil coletar dados e mais dados, jogá-los em um megaprocessador e deixar que os números revelem explicações, teorias e relações que, talvez, nunca houvessem sido cogitadas. Na nova ciência, onde os números são abundantes, os dados não precisam de contexto: eles falam por si. E os grandes cientistas serão os que conseguirem enxergar a partir deles.

3. SOBRA INFORMAÇÃO

Estamos na era mais medível da história.
Uma gigantesca quantidade de dados disponíveis, unidas a ferramentas estatísticas capazes de triturar tantos números, oferece uma nova maneira de compreender o mundo. E ganhar dinheiro.
Empresas que conseguem interpretar e comercializar dados estão crescendo a uma velocidade estrondosa. Dados que podem ser preciosos para bancos, fábricas de iogurte, produtoras de filmes ou qualquer empresa que queira decifrar a cabeça dos consumidores para lucrar o máximo possível com eles.
Na era do petabyte o desafio não é mais armazenar dados, é dar sentido a eles.

4. FALTA GENTE

Gente que saiba transformar um amontoado de dados em informações relevantes passou a valer ouro.
Faltam profissionais no mercado. "As empresas procuram especialistas, mas não temos quem indicar", diz Dóris Fontes, coordenadora geral do Conselho Regional de Estatística do Sudeste. Ela participa de feiras de vestibular, instrui professores e distribui material informativo para mostrar que, numa era em que tudo vira dado numérico, o futuro de um estatístico é promissor.
No Brasil, há 1806 vagas em cursos de graduação em estatística. Mas isso não significa que 1806 entrem no mercado todo ano. Na UFPE, por exemplo, 30 pessoas que ingressam no curso, apenas 3 se formam. Segundo Dóris, o índice de evasão é alto porque muitos alunos chegam sem a base necessária para o aprofundamento em cálculo. Quem supera essa barreira costuma se dar bem.
Para concluir: um recém-formado ganha de R$ 2 000 a R$ 3500. Se além de números o profissional for comunicativo e tiver conhecimentos em gestão, esses valores dobram em 3 anos.

5. SOBREVIVE A CRISES

Quando o cenário econômico vai mal, contratam-se ainda mais estatísticos. Em 2008, a procura por estatística subiu 8 vezes em relação a 2007. "Eles entram com a missão de remapear o cenário das empresas, ajudar a planejar os remanejamentos, detectar onde se pode cortar custos, etc.", diz Danilo Castro, da PagePersonnel.
Muitos estatísticos cobram suas consultorias por hora (varia de R$ 50 a R$ 400).

6. TODO MUNDO ENTENDE

O avanço técnico permitiu a popularização da ESTATÍSTICA. "As decisões serão cada vez mais baseadas em dados, em qualquer que seja a área", diz Ana Carolina, da ACNielsen.
Os números provam, demonstram, argumentam. Diante deles, empresas descobrem como e pra quem vender. E consumidores, sem tempo e saturados de informação, assimilam melhor o que é transmitido com gráficos e números. Além disso, a maneira de apresentar essa informações está cada vez mais aperfeiçoada.
É impressionate; quanto mais se compreendem os dados, mais se quer saber.


"A ESTATÍSTICA É A ARTE DE TORTURAR OS NÚMEROS ATÉ QUE ELES CONFESSEM. E ELES SEMPRE CONFESSAM", DIZ ABRAHAM LAREDO SICSÚ - FGV

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ministério da Saúde abre concurso para Estatísticos

O Ministério da Saúde abriu concurso para 809 vagas em todo o país, onde 9 são para Estatísticos.

INSCRIÇÕES: começam no dia 2 de novembro e vão até o dia 17.

SALÁRIO: para nível superior, R$ 2.222,72, na Carreira da Previdência da Saúde e do Trabalho (CPST). Para o cargo de analista técnico administrativo, o salário (nível superior) será um pouco maior porque as vagas integram o Plano Geral de Carreiras do Poder Executivo (PGPE). A remuneração é de R$ 2.643,28.

JORNADA DE TRABALHO: varia de 20 a 40 horas semanais

PROVAS: serão objetivas e avaliarão habilidades e conhecimentos específicos, com data prevista para 20 de dezembro. Elas serão aplicadas nas capitais de provimento das vagas.

TAXAS DE INSCRIÇÃO: R$ 44,00 para nível superior. As inscrições são feitas pela internet, no endereço eletrônico www.cespe.unb.br/concursos/msadministrativos2009, a partir das 10h do dia 02 de novembro até às 23h59 de 17 de novembro.

EDITAL COMPLETO DO CONCURSO:

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Estatístico - A profissão do futuro

No conceituado jornal americano The New York Times foi publicada, no dia 5 de agosto de 2009, uma notícia que afirmava ser o Estatístico a profissão da próxima década.
Segundo Hal Varian, economista-chefe do Google, o trabalho mais "sexy" nos próximos 10 anos será o de Estatístico, e diz não estar brincando quando faz essa afirmação. Um exemplo no Google é a engenheira sênior Carrie Grimes que utiliza análise estatística nos dados para ajudar a melhorar os sistemas de busca (engenharia de pesquisa) da companhia.
Mais ainda, "nós rapidamente entramos em um Mundo onde tudo pode ser monitorado e medido", disse Erik Brynjolfsson, economista e diretor do MIT (Massachussets Institute of Technology's), que ainda comentou: "o grande problema vai ser a capacidade dos seres humanos de usar, analisar e dar sentido aos dados."
Acredita-se que a nova geração de estatísticos vai resolver esse problema. Eles usam computadores poderosos e sofisticados modelos matemáticos para encontrar padrões significativos e utilizar seus conhecimentos em grandes quantidades de dados. As aplicações são diversas, como a melhoria da pesquisa na Internet, a publicidade online, o abate de seqüenciamento de genes de informação para pesquisa do câncer.

Infelizmente são poucos os Estatísticos formados por ano no Brasil, e outros profissionais com conhecimentos em modernas técnicas estatísticas para análise de dados, conhecimentos em informática e habilidades númericas estão entrando na área. Exemplo disso, são os economistas, analistas de sistemas e matemáticos que exercem o mesmo papel.
Mas a nosso favor, há a explosão de dados que amplia os horizontes e abrem novas fronteiras.

Se você quiser ler a notícia na íntegra, acesse:
http://www.nytimes.com/2009/08/06/technology/06stats.html?_r=1&hpw

O estatístico no mercado de trabalho

Estatísticos trabalham com qualquer tipo de modelagem estatística. Por exemplo, são eles que avaliam qual o melhor público-alvo para a empresa.

"O estatístico define quais os riscos de se vender para as classes A, B, C, D ou E. Para determinada empresa, as classes mais altas podem ser pior pagadoras do que as mais baixas, bem como estas últimas podem consumir mais, dependendo do produto. O estatístico faz essa análise e define o risco financeiro de se emprestar para cada perfil de cliente", explica Doris. Eles também definem qual o produto mais rentável para cada tipo de público, identificam novos nichos de mercado, avaliam a precificação do seguro, calculam risco de sinistro, apoiam o setor de marketing das empresas, indicam como fidelizar os clientes e fazem pesquisas de mercado.

Até mesmo o departamento de Recursos Humanos das empresas necessita de estatísticos. Doris explica que esses profissionais são capazes de medir os riscos operacionais que envolvem as empresas e um dos maiores riscos operacionais que existe hoje tem a ver com o RH. "A quantidade de processos trabalhistas no Brasil é a maior do mundo", garante ela.

Para se ter uma idéia da importância do estatístico, esse profissional participa de todas as fases de teste dos remédios produzidos pela indústria farmacêutica, já que trata-se de um segmento de alto risco, que implica extrema responsabilidade por parte das empresas. "Há estatísticos que se especializam na área", diz Doris.

As indústrias automobilística, de eletrodomésticos e do ramo de alimentação são outras que melhoraram muito, no que se refere à qualidade dos veículos ofertados, após a implementação do controle estatístico de qualidade. A coordenadora geral do CONRE 3 lembra ainda que, atualmente, todas as empresas de telecomunicações estão procurando estatísticos.

Apesar de ainda não serem muito conhecidos, profissionais formados em estatística também são demandados por empresas de pequeno e médio portes. "É muito comum elas contratarem estatísticos para fazer pesquisa de mercado. Há também organizações do setor de logística demandando esses profissionais", conta.