O estatístico está em alta. Nos últimos anos, houve uma corrida por estatísticos, sendo que muitas oportunidades surgiram no mercado financeiro, nas palavras da coordenadora geral do CONRE 3 (Conselho Regional de Estatística da Terceira Região, que engloba São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso), segundo Doris Satie Maruyama Fontes.
Não é difícil entender o motivo. As empresas que se planejam e estudam cuidadosamente suas estratégias precisam de estatísticos. Em um mundo tão competitivo, esses profissionais passaram a ser mais requisitados do que nunca.
Para se ter uma idéia de como o mercado sofre com a falta de estatísticos, ano passado, a coordenadora geral do CONRE 3 postou mais de 1 mil vagas de emprego, mas apenas metade delas foi preenchida. "No Brasil, economistas não podem trabalhar como estatísticos, mas não estamos fiscalizando porque simplesmente não há estatísticos para satisfazer a demanda do mercado".
Não sabemos como o mercado vai ficar após a crise, mas a expectativa é de que ele fique bem melhor. "Não sei o que vai acontecer, mas acho que pode até melhorar, pois, até então, muitos estatísticos estavam sendo contratados para elaborar modelos de risco financeiro e operacional", explica Doris, em referência aos inúmeros riscos que as empresas estão correndo hoje.
Nenhum comentário:
Postar um comentário